Conheça aqui os pilares estratégicos para construir a sua autoridade

Como CEO da 2 Pontos há 19 anos, sempre tive como foco os resultados dos clientes. Até aí tudo bem. Afinal, isso é o mínimo esperado de uma agência, não é mesmo? O grande diferencial, porém, está no DNA da 2 Pontos. Aqui inspiramos e expiramos estratégia. Em outras palavras, planejamento e análise com foco em resultados, sempre. 

No final do ano passado conheci o Marketing de Autoridade. Foi uma grata surpresa e observei um enorme potencial estratégico. Logo estava com a versão impressa do livro em inglês, Authority Marketing assinado por Adam Witty e Rusty Shelton, em mãos. De lá para cá, foram muitas horas dedicadas ao estudo intenso e como consequëncia desta imersão desenvolvi o principal blog sobre o assunto no Brasil e claro, elaborei ideias próprias sobre o tema.

No artigo de hoje farei algumas considerações sobre essa temática, além de frisar o que considero a principal prática para aplicá-la. Se o assunto te interessa, fique comigo nas palavras que se seguem!

Entendendo o conceito de autoridade

Gerar autoridade é o principal objetivo de grande parte das pessoas com quem converso diariamente. Gente que quer alavancar um negócio, aumentar o faturamento ou reduzir o ciclo de vendas do consumidor. Uma fórmula, criada pelos autores de Authority Marketing (ForbesBooks, 2018) citados no primeiro parágrafo, resume-se em:

Autoridade = credibilidade + visibilidade

Sem a soma de conceitos, não existe autoridade. Uma pessoa pode ter grande credibilidade, como um professor, por exemplo. No entanto, dificilmente terá uma boa performance de negócio caso não atinja um vasto público. Na contramão, mesmo que uma pessoa tenha bastante visibilidade, de nada adianta se as pessoas não confiam em suas recomendações.

Aqui tem um texto no qual falo mais sobre o tema e destrincho os níveis de autoridade. E apresento, também, um infográfico da Escala de Autoridade, divulgado no blog.

Entendendo a fórmula da autoridade

Conhecimento gera credibilidade. Disso não tenho nenhuma dúvida. E, para adquiri-lo, é preciso estudar, estudar e estudar. Ótimo, né? Mas e quando falamos sobre visibilidade? Bom, aí as coisas mudam bastante, pois ser visto não depende apenas de nós.

“Mas Luana, como gerar alcance?”, você deve estar se perguntando. A verdade é que a lição mais valiosa que extraí durante a pesquisa não está explícita nas teorias. Trata-se de uma conclusão que só se aprende na prática:

Para gerar autoridade não basta ter conhecimento. É preciso ensinar

Pois é. Pode parecer bastante óbvio, mas se você parar para avaliar, verá que muitas pessoas não o fazem. Acredite, alguns dos melhores profissionais que conheço são competentíssimos, trazem excelentes resultados para as empresas nas quais trabalham, mas não são reconhecidos. A informação precisa ser compartilhada. E no mundo da web, há muitas possibilidades para tal, como artigos, vídeos, podcasts, social posts e muito mais.

Em outras palavras, podemos traduzir a fórmula criada no livro para:

Autoridade = aprender + ensinar

E é isso. Seja para conquistar melhores posições dentro da organização, se posicionar como um CEO admirável ou vender produtos e serviços, lembre-se: repasse o conhecimento adquirido, pois isso traz resultados práticos ao negócio.

Escalando a autoridade da equipe

Quero deixar claro que falo dos mais diversos níveis hierárquicos, do estagiário ao CEO. Por isso, você precisa estimular a prática do Marketing de Autoridade em todos os setores do seu negócio. Há alguns exemplos de empresas internacionais que fazem isso muito bem, como a Hubspot e a Salesforce. Seus times são representados em cursos, eventos e diversos formatos de conteúdo disponíveis na web.

No Brasil, podemos citar como referências empresas digitais como a Rock Content, a Resultados Digitais, a Hotmart e a Samba Tech. Não é raro observar artigos assinados ou cursos ministrados pelos colaboradores dessas empresas. De modo similar, seus principais diretores também apresentam suas vozes e rostos para o público geral, o que gera autoridade não apenas pessoal, mas para a marca. Os canais, é claro, são variáveis. Obviamente, todas elas têm blogs e investem no Marketing de Conteúdo. A RC e a RD têm suas próprias academias. Já a Samba Tech e a Hotmart investem bastante em conteúdos em vídeo, como de fato se assemelham seus produtos. Outro case que gosto muito é o do Fábio Ricotta, CEO da Agência Mestre. Seu principal canal de educação é o Instagram, aplicativo utilizado por ele em suas aulas por meio dos Stories.

Saindo do meio digital as empresas offline também fortalecem a autoridade de seus fundadores e ou executivos de forma a agregar à imagem das empresas é o caso da varejista Magazine Luiza e sua personalidade Luiza Trajano que explora muito bem o ambiente online das redes sociais e é a palestrante queridinha dos eventos corporativos e de negócios do Brasil. Outro exemplo é o caso do Caito Maia fundador da marca de óculos Chilli Beans que atua como um dos “tubarões” do Shark Tank Brasil. Ambos trabalham muito bem suas marcas pessoais oferecendo reputação ao business final das suas respectivas marcas.

É, de fato, muito interessante, e estes são apenas alguns cases que mostram claramente a força da marca pessoal dos executivos que conseguem identificar os melhores canais para dialogar com a sua audiência e engajá-la no seu propósito de marca.

Conhecendo os pilares do Marketing de Autoridade

No livro original, os autores listam o que consideram os sete pilares do Marketing de Autoridade. São eles:

  • Imagem e Onipresença;
  • Aquisição de Leads;
  • Marketing de Conteúdo;
  • Relações Públicas & Mídia;
  • Oratória;
  • Eventos;
  • e Marketing de Referência.

Cada um deles é essencial para construir uma boa imagem para o indivíduo e, consequentemente, gerar os resultados esperados.

No entanto, observando o cenário brasileiro, decidi incluir a Autoridade da Equipe como um dos pilares. Afinal, uma equipe com credibilidade e visibilidade é a melhor maneira de atrair clientes.

Outra grande vantagem de se trabalhar a imagem pessoal em vez de focar somente no branding corporativo reside no fato de que, mesmo que você se desvincule da empresa, o trabalho não será desperdiçado. Afinal, o que foi conquistado está vinculado ao seu nome e ao seu rosto. Essa é a sua logomarca, conceito que costumo chamar de assinatura.

Novamente friso: o respeito do público e a confiança em suas recomendações só pode ser adquirido por meio do repasse de conhecimento. Essa é a nova moeda. A autoridade é o valor que modifica as relações entre marcas e pessoas, transformando-as em relações entre pessoas e pessoas. Entre professores e alunos.

Muito profissionais permanecem no anonimato e acreditam que conseguirão transformar suas carreiras e empresas nos bastidores. No entanto, existem muitos casos que mostram que dar a cara a tapa e compartilhar conhecimento é a chave para o sucesso no mundo de hoje.

Então, se o seu objetivo é inovar, tenha em mente que será necessário acionar o mentor que existe dentro de você. Pessoas querem aprender com pessoas, e não com logotipos e cores.

Bom, fico por aqui. Espero que tenha gostado e aprendido algo com o conteúdo. E se você gostou deste texto, convido-o a acessar o blog www.marketingdeautoridade.org e assinar a newsletter do blog para receber diversos conteúdos semelhantes diretamente na sua caixa de entrada.

Assim, mantemos contato e podemos trocar muitas ideias sobre as principais tendências de marketing! E então, nos vemos por lá?

Luana Caldeira

Luana Caldeira

Diretora de Estratégia e Inspiração

Luana Caldeira é mineira, CEO e diretora de estratégia e inspiração na 2 Pontos Comunicação desde 2000, CMO na Nextin Inteligência Digital e CMO na empresa Marketing de Autoridade. Também realiza consultoria de marketing estratégico, não importa o tamanho do mercado, porque o propósito sempre é o mesmo: resultados impressionantes para a marca.